EFEITO ESTUFA
Efeito estufa é a retenção pela atmosfera de radiação emitida pela
superfície terrestre, impedindo-a de ser liberada para o espaço. A principal e única significativa da origem
primária da radiação é o Sol, que continuamente emite para o espaço imensas
quantidades de radiação em vários comprimentos de onda, incluindo a luz
visível, mas também comprimentos não observáveis pelo ser humano sem a ajuda de
instrumentos, como o infravermelho, ondas de rádio, ultravioleta e muito mais. Cerca de um terço da radiação que atinge a
Terra proveniente do Sol é refletida imediatamente de volta para o espaço assim que alcança a
atmosfera, os outros dois terços penetram na atmosfera e chegam à superfície
terrestre (continentes e oceanos). Por isso, a superfície é aquecida. Uma
pequena parte dessa radiação que chega do Sol também aquece diretamente a atmosfera. Isto permite que haja uma estabilidade de temperatura tanto durante o aquecimento durante o dia, quanto durante o resfriamento a noite. Esta retenção do calor depende de vários fatores, como a quantidade de umidade no ar, sua densidade, suspensão de partículas sólidas e a composição dos gases atmosféricos, nossa atmosfera contém 78% de gás nitrogênio e 21% de gás oxigênio e 0,9 de Argônio e ainda muitos outros gases no 0,1% restante. O que parece pouco, mas o gás carbônico com apenas 0,04% hoje, tem um poder de reter o calor da energia solar muito superior a os outros gases. Ainda temos o gás metano é 80 vezes mais eficiente que ele e o antigo gás de geladeira é 8100 vezes superior ao CO2. Estes são os principais gases no efeito estufa. Quando eles retem o calor forma um efeito em cascata que faz evapora mais água e o vapor de no efeito estufa é superior ao do carbono retendo muito mais calor na atmosfera.
Seja um efeito humano ou humano aliado a variação natural a concentração de dióxido de carbono na atmosfera é a maior da história humana.
Relatório aponta que a concentração do gás atingiu o nível de 400 partes por milhão, o que não acontece há provavelmente mais de 3,5 milhões de anos
A concentração de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera medida diariamente pelo Observatório Mauna Loa, no Havaí, ultrapassou a marca de 400 partes por milhão pela primeira vez desde o início das medições, em 1958. Segundo os pesquisadores, o valor é simbólico, pois nunca foi atingido durante toda a História da humanidade
A última vez em que a concentração do gás na atmosfera chegou a um nível tão alto foi há mais de 2,5 milhões de anos.
O dióxido de carbono emitido para a atmosfera pela queima de combustíveis fósseis e outras atividades humanas. Não se sabe ao certo quanto contribuímos em sua emissão, já que é variável sua concentração ao longo das eras. O certo é que é o principal gás do aumento do efeito estufa, gerando o aquecimento global. O formato e massa de suas moléculas permite ao gás carbônico um eficiente armazenamento da energia solar e impede que o calor seja dissipado facilmente do planeta para o espaço.
Desde que os cientistas começaram a acompanhar sua concentração na atmosfera, ela vem crescendo a taxas cada vez maiores. Antes da Revolução Industrial, no século 19, a concentração média de CO2 era de cerca de 280 partes por milhão.
Os primeiros dados obtidos pelo Observatório Mauna Loa, em 1958, mostravam que a concentração de CO2 já estava na faixa de 316 partes por milhão. A partir daí, o nível só aumentou. Durante os primeiros anos de medição, a concentração crescia a uma taxa de 0,7 partes por milhão por ano. Na última década, esse crescimento acelerou e chegou a 2,1 partes por milhão por ano.
Observações realizadas no Observatório pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos.
Marco pré-histórico — Durante os últimos 800.000 anos, a concentração de CO2 na atmosfera ficou entre 180 partes por milhão — durante as eras glaciais — e 280 partes por milhão, nos períodos mais quentes. A taxa atual de crescimento na concentração do gás é mais de 100 vezes mais rápida do que o aumento que houve no final da última Era Glacial.
Os cientistas estimam que a última vez e que a concentração de CO2 chegou ao nível atual foi há mais de três milhões de anos, durante o Plioceno, época geológica em que as temperaturas na Terra eram cerca de três graus mais quentes do que hoje.
Limite — Os dados do IPCC (o painel de mudanças climáticas da ONU) sugerem que a concentração de 450 ppm representa o limite a partir do qual o aquecimento ganharia uma dinâmica que poderia prejudicar a existência humana sobre o planeta. O ideal, ainda de acordo com o IPCC, seria manter a concentração abaixo de 450 ppm para evitar que a temperatura subisse acima dos 2 graus Celsius, limite capaz de provocar danos no ecossistema. Segundo estimativas do órgão, no pior cenário (conservador é claro) acabariam as geleiras do planeta.
É significativo o fato de a concentração de CO2 ter ultrapassado o limite de 400 ppm. Mas ainda é impossível precisar de forma exata quais serão os efeitos dessa concentração sobre o planeta.
Mas com quase 50% a mais que em outras eras fica fácil de temos algumas certeza, o aumento da temperatura média, de doenças tropicais e outras em função da temperatura elevada, do aumento das chuvas, mas de forma irregular, como tempestades por exemplo. Não se descartando períodos de seca em algumas regiões também. Isso na melhor das hipóteses. Em outros casos, não pouco prováveis, se quiser mais detalhes, deixo para nossos comentários
Nenhum comentário:
Postar um comentário